Sinal Fechado
Chico Buarque
A Pressa e o Desencontro Urbano em 'Sinal Fechado'
A música 'Sinal Fechado', composta por Chico Buarque, é uma crítica sutil e poética à superficialidade das relações humanas em meio à correria do cotidiano urbano. A letra apresenta um diálogo entre duas pessoas que se encontram por acaso e trocam cumprimentos apressados, promessas de contato futuro e despedidas, sem que haja uma verdadeira conexão ou comunicação entre elas.
O uso de frases curtas e interrompidas, como 'Eu também só ando a cem!' e 'Eu preciso beber alguma coisa, rapidamente…', reflete a pressa e a ansiedade características da vida moderna, onde as pessoas estão sempre correndo e raramente têm tempo para se dedicar a encontros significativos. A repetição da frase 'Quanto tempo!' ressalta a distância temporal e emocional que se estabelece entre os indivíduos, mesmo quando eles se conhecem.
A música termina com a promessa de um contato que provavelmente nunca acontecerá, simbolizada pela frase 'Eu prometo, não esqueço, não esqueço…', e a urgência do 'sinal' que vai abrir, separando novamente as duas pessoas. 'Sinal Fechado' é um retrato da solidão e do isolamento em meio à multidão, uma reflexão sobre como a vida urbana pode ser alienante e como as relações humanas podem se tornar vazias e mecânicas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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