Aperta o Nó
Cólera
Toda segunda-feira, é uma revolução
Lá pelas cinco e meia já começa a invasão
É um vírus, é o trânsito, é a poulição
Deve ter gente morrendo
Segurando a forca na mão
Aceleradas nervosas
A loucura atropela a razão
Pois o resto não importa,
não importa, não!
Afobados, estressados, com a forca na mão
APERTA O NÓ
QUE ELES NÃO TEM DÓ
Motos, sirenes, buzinas
Viaturas na contra-mão
Vão poluindo o dia,
tem fechada, tem palavrão
Pois a vida não importa,
não importa, não!
Mil pilotos suicidas, com a forca na mão
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